domingo, 4 de novembro de 2012

Quando acho que não tenho mais lágrimas para tanto


Quando acho que não tenho mais lágrimas para tanto
Meus olhos me surpreendem com certa ironia
Eu que insisto, falsamente, em fugir deste encanto
Me encontro, mais uma vez, a contragosto da alegria


- Elizabeth Vaz da Cunha

domingo, 28 de outubro de 2012

Falta


Falta. Algo que fala por sua própria aparência.
É pura ausência. Inexistência.
O seu defeito é culpa de seu próprio pecado.
Privado, imperfeito e reprovado.


- Elizabeth Vaz da Cunha

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Pois é...

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Eu te abandonei, não é... meu querido blog?
E, pensando bem, há muito coração nisso tudo.

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Você vai ser feliz!

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Acho que nada é melhor do que começar o ano assim...



E que os anjos digam amém! :)

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sábado, 31 de dezembro de 2011

Último dia do ano

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"Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o fim, até o fundo. Que aceitei a queda, que aceitei a morte. Que nessa aceitação, caí. Que nessa queda, morri. Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias afora. E ninguém vê que estou morto."

 - Caio Fernando Abreu

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Mas 2012 está chegando...

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Arte dos Outros [3]

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"E choro sempre quando os dias terminam porque sei que não nos procuraremos pelas noites... "

- Caio Fernando Abreu


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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Arte dos Outros [2]

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E eu que ontem tentava escrever e não conseguia... de repente, hoje, me deparo com algo, assim... tão exato.

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"(...) mas quando desvio meu olho do teu, dentro de mim guardo sempre teu rosto e sei que por escolha ou fatalidade, não importa, estamos tão enredados que seria impossível recuar para não ir até o fim e o fundo disso que nunca vivi antes e talvez tenha inventado apenas para me distrair nesses dias onde aparentemente nada acontece e tenha inventado quem sabe em ti um brinquedo semelhante ao meu para que não passem tão desertas as manhãs e as tardes buscando motivos para os sustos e as insônias e as inúteis esperas ardentes e loucas invenções noturnas, e lentamente falas, e lentamente calo, e lentamente aceito, e lentamente quebro, e lentamente falho, e lentamente caio cada vez mais fundo e já não consigo voltar à tona porque a mão que me estendes ao invés de me emergir me afunda mais e mais enquanto dizes e contas e repetes essas histórias longas, essas histórias tristes, essas histórias loucas como esta que acabaria aqui, agora, assim, se outra vez não viesses e me cegasses e me afogasses nesse mar aberto que nós sabemos que não acaba nem assim nem agora nem aqui .......................................................
........................................................................................................................................................."

- Caio Fernando Abreu

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