terça-feira, 11 de janeiro de 2011

8. Tropecei

Tropecei
Caí de cara no chão
Foi culpa do riacho que não avistou meus passos
Quando deu com minhas pernas tremendo de paixão

Levantei
Olhei só para frente
Ignorei a serpente que perseguiu insolente
Meus pés barulhentos e nervosos de aflição

Chorei
Senti a dor do veneno
E aos poucos fui percebendo que a doce brisa do vento
Era tão suave quanto o toque de sua mão

Voltei
Carreguei a marca dessa dor
Sou guiada pelo amor de algo forte e protetor
O sentimento mais sincero da mais pura união

Serei
A mais valente e destemida
Sem deixar de ser prevenida, a guerreira mais teimosa desta vida
Pela simples honra de ser amada pelo seu lindo coração


- Autora: Elizabeth Vaz da Cunha

Nenhum comentário: