Tropecei
Caí de cara no chão
Foi culpa do riacho que não avistou meus passos
Quando deu com minhas pernas tremendo de paixão
Levantei
Olhei só para frente
Ignorei a serpente que perseguiu insolente
Meus pés barulhentos e nervosos de aflição
Chorei
Senti a dor do veneno
E aos poucos fui percebendo que a doce brisa do vento
Era tão suave quanto o toque de sua mão
Voltei
Carreguei a marca dessa dor
Sou guiada pelo amor de algo forte e protetor
O sentimento mais sincero da mais pura união
Serei
A mais valente e destemida
Sem deixar de ser prevenida, a guerreira mais teimosa desta vida
Pela simples honra de ser amada pelo seu lindo coração
- Autora: Elizabeth Vaz da Cunha
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